Esta é uma carta aberta ao meu amor
Amor este que reguei por longos dias
De tristezas e Euforias
Desatenção...
Quando minh'alma fizer do pranto alegria
Quando em braços cansados pelo tempo fizerem seu esforço
Quando em sorrisos vazios ainda assim transmitir a alegria
Dá-me o benefício da desatenção.
Olhos cansados não veem detalhes
Ouvidos surdos não ouvem belas sinfonias
Dedos dormentes não sentem teu rosto
Bocas sem som não propagam melodias
Faces sem beleza ainda são um rosto...
Dá-me o benefício da dúvida meu amor
Nas desatenções do dia esquecerei eu
do teu te amo
Esquecerei de procurar saber as cores do teu vestido
Esquecerei, esquecerei até quem sou eu
Mas de ti ainda não me esquecerei
Não é de tristeza que eu falo, mesmo parecendo que minh'alma deseja a morte
Eu falo de como posso ser desatento e imagino como eu tive sorte
Ter você comigo é um alívio
Apesar de tudo pra te ver alegre enfrentarei até a morte